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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Dono de arma caseira afirmou que queria 'dar susto', diz polícia


Em depoimento, José Geraldo afirmou que não sabia que arma era lesiva.
De acordo com delegado, arma é usada para matar animais de médio porte.


Em depoimento na tarde desta sexta-feira (15), o homem que preparou a armadilha com uma ratoeira que resultou na morte de Jefferson Marques Evangelista, de 32 anos, na quarta (13) afirmou que não sabia que a arma era lesiva.
De acordo com o delegado Carlos Firmino Dantas, da 1ª DP de Formosa, José Geraldo de Sousa disse que queria apenas dar um susto no assaltante.
“Ele disse que não sabia que a arma era lesiva, mas também disse que era da família, do avô dele. Ele tinha conhecimento da arma e sabia que ela podia matar”, declarou o delegado. A arma utilizada tem calibre 22.36 e, segundo Firmino, é utilizada para matar animais de médio porte. “Da forma como a arma foi posicionada, os dois tiros disparados atingiriam o peito, para matar”, disse o delegado.
Ladrão passou em delegacia antes de morrer com Sousa, de 28 anos, não quis falar com a imprensa ao sair da delegacia. No depoimento, ele afirmou que trabalha como auxiliar de serviços gerais em uma fazenda em Cabeceiras, município goiano a 90 quilômetros de Formosa, com salário de R$ 350.
Sousa disse também que a casa onde mora de aluguel no centro de Formosa tinha sido assaltada oito vezes nos últimos dois anos. A polícia não tem registro dos assaltos.
De acordo com Firmino, Sousa declarou que os assaltantes levaram de sua casa R$2.500, cinco aparelhos de DVD, uma televisão, uma câmera fotográfica e roupas. Ele será indiciado por homicídio doloso, mas como é réu primário vai responder em liberdade.
Evangelista já tinha duas passagens por furto e uma por agredir uma mulher. No dia em que morreu, ele prestou depoimento pela manhã na 1ª DP.


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